Saudade, folha caída
Que ao vento se poisou,
És um pedaço de vida
Oferecida a quem amou.
As quadras populares aqui colocadas foram recolhidas junto do povo, de pessoas que gostam de versos e os decoram facilmente.Como não há conhecimento acerca da autoria pressuponho que são todas de cariz popular e, portanto, de autor desconhecido; se assim não for, peço desculpa aos lesados e peço que mo comuniquem.Ocasionalmente colocarei algumas de autores conhecidos, que se enquadrem neste perfil popular e rústico. E como também eu tenho (modéstia à parte) algum jeito para quadras populares, publicarei algumas feitas por mim, devidamente assinadas.
Felipa Monteverde
Felipa Monteverde
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Eu já não tenho alegria
Eu já não tenho alegria
Vivo no mundo sem gosto,
Nasce o Sol, torna a nascer
Pra mim é sempre sol-posto.
Vivo no mundo sem gosto,
Nasce o Sol, torna a nascer
Pra mim é sempre sol-posto.
No dia da despedida
No dia da despedida
Teu rosto pra mim sorria;
Ando triste como a noite
Sem a tua companhia.
Teu rosto pra mim sorria;
Ando triste como a noite
Sem a tua companhia.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
À minha porta faz lama
À minha porta faz lama
À tua faz um lameiro
Se me queres dar um beijo
Limpa a boquinha primeiro.
À tua faz um lameiro
Se me queres dar um beijo
Limpa a boquinha primeiro.
À minha porta faz lama
À minha porta faz lama
À tua faz um lameiro
Não digas mal de ninguém
Sem olhar pra ti primeiro.
À tua faz um lameiro
Não digas mal de ninguém
Sem olhar pra ti primeiro.
Decerto já percebeste
Decerto já percebeste
Que não vivia por engano
Que não ia confiar
Em semelhante cigano.
Que não vivia por engano
Que não ia confiar
Em semelhante cigano.
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